
Não quero amor que não saiba dominar-se,
desse, como vinho espumante,
que parte o copo e se entorna,
perdido num instante.
Dá-me esse amor fresco e puro como a tua chuva,
que abençoa a terra sequiosa,
e enche as talhas do lar.
Amor que penetre até ao centro da vida,
e dali se estenda como seiva invisível,
até aos ramos da árvore da existência,
e faça nascer as flores e os frutos.
Dá-me esse amor que conserva tranquilo o coração,
na plenitude da paz!...
( TAGORE)
3 comentários:
Tagore foi, durante muito tempo, o autor que eu adorava ler, no silêncio das minhas tristezas...
Aqui o recordo... quando nada o fazia prever...
p/Amaral- Sou fã de Tagore.A sensibilidade dos seus textos toca-me profundamente.As tuas visitas no portal também.Obrigada por estares sempre por perto...
Lindíssimo, Claudinha.
Feliz Natal, querida amiga.
Beijo :)
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