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domingo, 29 de novembro de 2009

AMOR PACIFÍCO


Não quero amor que não saiba dominar-se,

desse, como vinho espumante,

que parte o copo e se entorna,

perdido num instante.

Dá-me esse amor fresco e puro como a tua chuva,

que abençoa a terra sequiosa,

e enche as talhas do lar.

Amor que penetre até ao centro da vida,

e dali se estenda como seiva invisível,

até aos ramos da árvore da existência,

e faça nascer as flores e os frutos.

Dá-me esse amor que conserva tranquilo o coração,

na plenitude da paz!...


( TAGORE)

3 comentários:

Amaral disse...

Tagore foi, durante muito tempo, o autor que eu adorava ler, no silêncio das minhas tristezas...
Aqui o recordo... quando nada o fazia prever...

Cláudia disse...

p/Amaral- Sou fã de Tagore.A sensibilidade dos seus textos toca-me profundamente.As tuas visitas no portal também.Obrigada por estares sempre por perto...

Jonice disse...

Lindíssimo, Claudinha.
Feliz Natal, querida amiga.
Beijo :)