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domingo, 19 de julho de 2009

A PARTIDA





É hora de partir, meus irmãos, minhas irmãs.

Eu já devolvi as chaves da minha porta,

E desisto de qualquer direito à minha casa.

Fomos vizinhos durante muito tempo, e recebi mais do que pude dar.

Agora vai raiando o dia, e a lâmpada que iluminava o meu canto escuro apagou-se.

Veio a intimação e estou pronto para a minha jornada.

Não indaguem sobre o que levo comigo.

Sigo de mãos vazias e o coração confiante.
( Rabindranath Tagore )

4 comentários:

Amaral disse...

Tagora seguiu de mãos vazias?...
Certamente que no seu bornal muito tinha acumulado e tudo isso ele levou, consciente de que a sua missão aqui estaria cumprida...
Abraço o teu coração, no sorriso que partilhámos um dia.
De coração confiante, Tagore anima também a nossa viagem...

Cláudia disse...

De mãos vazias de coisas materiais, sim.Mas de coração confiante, pois cheio de amor.O meu coração sorriu com teu abraço, pois o sorriso que partilhámos está guardado bem aqui.Os tesouros nunca se perdem no tempo...

Amaral disse...

Obrigado, boa amiga, por me teres escutado e por partilhares o abraço que sentiste nas minhas palavras, no meu olhar...

Cláudia disse...

p/Amaral-Eu é que agradeço, pelas bençãos que tenho recebido vindas de ti...