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sexta-feira, 3 de julho de 2009

A MORTE


Morrer é o apagar da lampâda ao nascer do dia, não o apagar do sol...




(Tagore)


Dedicado ao meu tio Francisco que iniciou hoje uma nova jornada.

3 comentários:

Amaral disse...

Um dia, num determinado momento, a maior parte de nós estaremos preparados...
Sabes, Cláudia, com o carregar das experiências e das emoções que delas advém, vamos "abrandando" e apercebendo-nos que, num certo instante, estaremos num "ambiente diferente"...
Um dia, num determinado momento, encontrar-nos-emos a tentar "decifrar" o que devemos fazer para "continuar"...
Se levarmos algumas "lições" aprendidas, a confusão dissipar-se-à mais facilmente. Senão, "alguém" (há sempre alguém, muitos ou poucos...) nos dará a mão e fará entender "o que se segue"...
O importante é saber que Deus jamais deixará para trás quem quer que seja, quem quer que tenha sido, quem quer que sinta ou pense isto ou aquilo...
A caminhada não pára. Muito temos ainda ao nosso dispôr para escolhermos, para decidirmos com este "livre-arbítrio" que não nos será tirado...

mitro disse...

Creio que face à avassaladora angústia da morte, com a sua inescapável ausência de futuro, inventamos crenças, que suavizem esse negrume...esse vazio...

A nossa existência talvez não passe de um paradoxo, que temos dificuldade em perceber.

(Gostava de ser eterno.)

Cláudia disse...

p/Amaral- Sem dúvida meu amigo, concordo plenamente com o que me escreves.Aquilo que nos pertence, nunca nos será tirado, e Deus não poderia nunca deixar quem quer que seja para trás, pois se ele e nós somos um só...

p/mitro-Não chamaria invençaõ de crenças, e sim escolha consciente daquilo que ressoa verdadeiro dentro de cada um de nós.Dizes que gostavas de ser eterno, e eu digo-te que não és outra coisa...