Em essência, a sexualidade carrega um grande potencial de luz, mas por causa disso, também existe a potencialidade de um grande abuso. A história da qual quero falar é a da luta de poder entre homens e mulheres. Essa história é antiga e, na verdade, começou na época em que os impérios extra-terrestres, galácticos, começaram a interferir na vida da Terra (veja um relato detalhado desse processo na “Série Trabalhadores da Luz”, no site www.jeshua.net/por). Antes disso, a Terra era uma espécie de paraíso, o Jardim do Éden, onde prevaleciam a beleza e a inocência. Não vamos discutir essa era aqui, mas simplesmente observar que vocês estão na fase final de uma luta de poder, que é muito mais antiga do que os 5000 anos dos seus registros históricos.
Na última etapa dessa história, os homens desempenharam claramente o papel de agressores e opressores. Mas nem sempre foi assim. Houve um tempo em que a mulher era muito mais poderosa, tanto na vida pública, quanto na vida privada. Ela também oprimiu a energia masculina de forma cruel e sádica. Vocês sabem que a mulher não é naturalmente o sexo oprimido ou subjugado, e nem o sexo mais amoroso. O estereótipo da mulher doce mas indefesa e do homem forte mas insensível está mais relacionado com a última fase da história que acabo de mencionar, do que com o homem e a mulher propriamente ditos.
Houve épocas, anteriores às dos seus registros históricos, nas quais as sociedades matriarcais eram vistas como um padrão. Nessas épocas, as mulheres também usaram sua energia de uma forma destrutiva, desrespeitando a força vital e a criatividade de todo ser humano. Houve um tempo em que a mulher tinha poder sobre o homem. As mulheres controlavam e manipulavam os homens, usando os poderes da emoção e intuição, com os quais elas têm uma afinidade natural. Elas também usavam suas habilidades psíquicas para controlar os homens. Havia, por exemplo, sacrifícios e rituais, onde homens eram torturados e mortos.
Quero enfatizar este aspecto, porque a sua história oficial pinta um quadro unilateral da relação entre homem e mulher. A opressão da mulher pelo homem foi evidente durante todo o período coberto pelos seus registros históricos. Mas o rancor e o ódio que os homens apresentaram (e ainda podem apresentar) contra as mulheres não veio do nada. Além das tradições e hábitos culturais que os influenciam, há também profundas feridas emocionais na alma masculina coletiva, que vêm de uma era muito mais antiga.
Sem entrar em detalhes sobre essa era, Eu gostaria de convidá-los a sentirem por si mesmos se é possível que vocês tenham experienciado isto. Para as mulheres, a pergunta é: “Vocês podem imaginar que um dia vocês exerceram poder sobre os homens e tentaram, com sucesso, controlar a energia deles?” E para os homens a pergunta é: “Vocês podem imaginar que isto aconteceu em larga escala e que vocês eram o ‘sexo fraco’?” Ao fazerem esta pergunta internamente, a si mesmos, talvez vocês recebam algumas imagens ou fantasias. Deixem a sua intuição mostrá-las para vocês e observem as emoções que vêm à tona. Isto pode ser surpreendente.
O ódio e o ressentimento surgiram na alma coletiva masculina por causa desta antiga história. Isso manifestou-se na opressão da energia feminina na área da política, mas também na área da religião, particularmente através da Igreja. A idéia de que a sexualidade é pecaminosa ou, no máximo, um mal necessário, é uma linha de pensamento masculina que foi influenciada pelo ódio e ressentimento, que resultaram da repressão masculina em uma outra era. Nessa época, a sexualidade masculina era considerada um instrumento de procriação, sem respeitar a parte sentimental do homem, nem os laços entre um pai e seus filhos. Freqüentemente os filhos eram criados pela mãe, separados do pai, e praticamente nenhuma atenção era dada ao que o pai pensava ou queria. Os valores importantes eram transmitidos pela figura da mãe, e a inferioridade dos homens era um desses valores. O homem era mais um “burro de carga” do que um parceiro em igualdade de condições.
Além da Igreja ser um baluarte da energia masculina frustrada, o mundo da ciência também apresenta hostilidade em relação à energia feminina. Embora a ciência e a religião sejam, em muitos aspectos, inimigos naturais, elas estão unidas na resistência ao aspecto intuitivo e fluente da energia feminina.
Os dogmas da Igreja são rígidos e sufocantes, mas os métodos científicos também são limitadores, de uma outra forma. Embora o ímpeto por trás da ciência moderna tenha sido esclarecedor e inovador (no desejo de destronar a falsa autoridade), ela ficou emperrada em um tipo mesquinho de pensamento racional, que não permite a participação da energia feminina. O pensamento científico é analítico e lógico, mas não se abre suficientemente para a imaginação e para as fontes extra-sensoriais (intuitivas) de observação. No entanto, a aversão que muitos cientistas sentem pelo “paranormal” e por tudo que não pode ser explicado racionalmente, em parte se deve a uma lembrança que a alma tem da dor e da humilhação, e que vem de um tempo em que as mulheres abusaram dos poderes psíquicos, utilizando-os contra eles como um instrumento de manipulação.
Estou falando desta história antiga porque Eu gostaria de deixar claro que, na “batalha dos sexos”, em última análise, não existem vilões nem vítimas, não existem “bonzinhos e malvados”, porque todos vocês foram ambos. Foi uma luta entre as energias masculina e feminina, na qual essas energias se tornaram opostas, embora originalmente elas fossem complementares uma à outra. Nos dias de hoje e nesta era, os homens e as mulheres estão sendo convidados a unirem suas forças outra vez e a re-encontrarem a alegria e a dignidade da dança original do feminino e masculino.
Essencialmente, a energia feminina guia e inspira, enquanto a energia masculina serve e protege. A energia feminina é a inspiração por trás de qualquer criação; o aspecto masculino cuida da manifestação na forma e na ação. Ambas as energias trabalham através de todo ser humano, através de todo indivíduo, seja ele masculino ou feminino. Não é realmente relevante se você é um homem ou uma mulher; o que conta é o equilíbrio e o relacionamento entre as duas energias dentro de você.
BLOQUEIOS NA SEXUALIDADE FEMININA
Agora Eu falarei sobre os bloqueios de energia na área da sexualidade, que se aplicam especificamente às mulheres e aos homens. Nas mulheres, a área dos dois primeiros chakras (do cóccix e do umbigo) foram as mais danificadas e feridas, como resultado da opressão e violência sexual de séculos. Durante um bom milênio, as mulheres estiveram enquadradas dentro de um papel de subserviência em quase todas as áreas da sociedade, e isto ainda acontece em muitos lugares da Terra. Em relação à sexualidade, essa desigualdade manifestou-se como rapto, estupro, agressão e humilhação em larga escala. Como resultado disto, muitas mulheres – na verdade, a alma feminina coletiva – sofreram incrivelmente. Existem profundas feridas emocionais, que precisam de tempo, amor e um extremo cuidado para serem curadas.
Freqüentemente, as mulheres sentem a atração pela união sexual como um desejo do coração, ou como um sentimento espiritual. Mas, durante a intimidade física, pode ser que elas não consigam expressar livremente a sua sexualidade, devido aos bloqueios de energia no primeiro e segundo chakras. Nesses centros, existem lembranças (da alma) da sexualidade que lhes foi impingida e que as humilhou. Essas experiências foram tão dolorosas, que a mulher retirou a sua energia e a sua consciência da área do abdome. E agora, quando essa área é tocada novamente de uma forma sexual, os músculos instintivamente se enrijecem ou o corpo emocional automaticamente sinaliza uma resistência. As células físicas estão conscientes do trauma e não aceitam tão facilmente o convite para dançar. Elas querem se fechar e criar uma barreira, para proteger a mulher contra mais agressão. Esta reação é totalmente compreensível e sempre se deveria lidar com ela da maneira mais respeitosa. O uso de qualquer tipo de força para tirar essa resistência é uma forma de violentar novamente esses centros feridos.
Se você, como mulher, tiver essas emoções, é muito importante tornar-se completamente consciente dela: pode haver raiva, resistência ou medo em relação à intimidade física. E todas essas emoções são mais antigas do que o relacionamento em que você está envolvida; inclusive mais antigas do que esta sua vida. Pode haver traumas muito antigos, nesses chakras inferiores, que causaram cicatrizes emocionais profundas.
Se você é uma daquelas mulheres que reconhecem essa dor, Eu gostaria de aconselhá-la a se familiarizar com suas vidas passadas, nas quais você foi o ofensor ou agressor (como o oposto da vítima). Ou, caso tenha dificuldade para acessar vidas passadas, a entrar em contato com a “energia da mulher agressiva e poderosa” que existe dentro de você. Isto pode parecer muito estranho, mas a razão é a seguinte: se você foi vítima de violência sexual, isto criou muita raiva no seu campo de energia. Pode haver raiva lá de muitas vidas passadas. Essa raiva bloqueia você e a mantém presa num sentimento de impotência e na sensação de ser uma vítima. Para liberar a raiva, você precisa do entendimento. Você precisa entender porquê e para quê; você precisa ver um quadro mais amplo da situação. Se você puder se imaginar como uma mulher poderosa, que poderia ser impiedosa e cruel com os homens, e sentir internamente que isto também é parte de você, então a raiva poderá se dissolver. Assim poderá surgir uma compreensão mais abrangente, um conhecimento interior de que você é parte de uma história cármica maior, na qual você desempenhou tanto o papel de agressor como o de vítima. É quase impossível liberar as suas emoções de dor e impotência e a sua sensação de ser uma vítima, sem olhar também para o seu outro lado, o “lado escuro”.
Você não precisa necessariamente voltar a vidas passadas para reconhecer essa parte escura dentro de si. Você também pode se tornar mais consciente dela, observando a si mesma no seu dia-a-dia. Quando você sentir essa energia (isto é, a vontade de exercer esse poder e ferir os outros), poderá perceber que você não tem sido apenas a vítima indefesa das circunstâncias externas. Existe um laço cármico entre o agressor e a vítima: ambos os papéis refletem aspectos de você mesma.
Assim que você reconhece e aceita o seu lado escuro, você pode olhar para as suas feridas internas de uma forma diferente, e pode começar a perdoar. Quando existe entendimento, a raiva pode se dissolver e você pode entrar em contato com a camada de emoções por baixo dela; a tristeza, o desgosto, a dor que existe em várias camadas, inclusive no próprio corpo físico.
É muito importante que as mulheres reconheçam o seu lado agressor e trabalhem com ele. Se existe ódio e ressentimento em você em relação à sexualidade, entenda que quanto mais ódio e raiva você sente, mais você se identifica com o papel de vitima e mais você sabota a sua liberdade. Tente perceber internamente que, na arena da sexualidade, está se desenrolando um jogo cármico, no qual você desempenhou os dois papéis – tanto o do “mocinho” quanto o do “bandido”. A partir daí, você poderá ir para o perdão: perdoar a si mesma e perdoar outra pessoa. As coisas acontecem por alguma razão. Atos de violência e repressão podem parecer sem sentido, mas sempre existe uma história por trás deles. E sempre que existe violência sexual envolvida, ela deixa marcas profundas em todos os quatro níveis do ser humano.
Na última etapa dessa história, os homens desempenharam claramente o papel de agressores e opressores. Mas nem sempre foi assim. Houve um tempo em que a mulher era muito mais poderosa, tanto na vida pública, quanto na vida privada. Ela também oprimiu a energia masculina de forma cruel e sádica. Vocês sabem que a mulher não é naturalmente o sexo oprimido ou subjugado, e nem o sexo mais amoroso. O estereótipo da mulher doce mas indefesa e do homem forte mas insensível está mais relacionado com a última fase da história que acabo de mencionar, do que com o homem e a mulher propriamente ditos.
Houve épocas, anteriores às dos seus registros históricos, nas quais as sociedades matriarcais eram vistas como um padrão. Nessas épocas, as mulheres também usaram sua energia de uma forma destrutiva, desrespeitando a força vital e a criatividade de todo ser humano. Houve um tempo em que a mulher tinha poder sobre o homem. As mulheres controlavam e manipulavam os homens, usando os poderes da emoção e intuição, com os quais elas têm uma afinidade natural. Elas também usavam suas habilidades psíquicas para controlar os homens. Havia, por exemplo, sacrifícios e rituais, onde homens eram torturados e mortos.
Quero enfatizar este aspecto, porque a sua história oficial pinta um quadro unilateral da relação entre homem e mulher. A opressão da mulher pelo homem foi evidente durante todo o período coberto pelos seus registros históricos. Mas o rancor e o ódio que os homens apresentaram (e ainda podem apresentar) contra as mulheres não veio do nada. Além das tradições e hábitos culturais que os influenciam, há também profundas feridas emocionais na alma masculina coletiva, que vêm de uma era muito mais antiga.
Sem entrar em detalhes sobre essa era, Eu gostaria de convidá-los a sentirem por si mesmos se é possível que vocês tenham experienciado isto. Para as mulheres, a pergunta é: “Vocês podem imaginar que um dia vocês exerceram poder sobre os homens e tentaram, com sucesso, controlar a energia deles?” E para os homens a pergunta é: “Vocês podem imaginar que isto aconteceu em larga escala e que vocês eram o ‘sexo fraco’?” Ao fazerem esta pergunta internamente, a si mesmos, talvez vocês recebam algumas imagens ou fantasias. Deixem a sua intuição mostrá-las para vocês e observem as emoções que vêm à tona. Isto pode ser surpreendente.
O ódio e o ressentimento surgiram na alma coletiva masculina por causa desta antiga história. Isso manifestou-se na opressão da energia feminina na área da política, mas também na área da religião, particularmente através da Igreja. A idéia de que a sexualidade é pecaminosa ou, no máximo, um mal necessário, é uma linha de pensamento masculina que foi influenciada pelo ódio e ressentimento, que resultaram da repressão masculina em uma outra era. Nessa época, a sexualidade masculina era considerada um instrumento de procriação, sem respeitar a parte sentimental do homem, nem os laços entre um pai e seus filhos. Freqüentemente os filhos eram criados pela mãe, separados do pai, e praticamente nenhuma atenção era dada ao que o pai pensava ou queria. Os valores importantes eram transmitidos pela figura da mãe, e a inferioridade dos homens era um desses valores. O homem era mais um “burro de carga” do que um parceiro em igualdade de condições.
Além da Igreja ser um baluarte da energia masculina frustrada, o mundo da ciência também apresenta hostilidade em relação à energia feminina. Embora a ciência e a religião sejam, em muitos aspectos, inimigos naturais, elas estão unidas na resistência ao aspecto intuitivo e fluente da energia feminina.
Os dogmas da Igreja são rígidos e sufocantes, mas os métodos científicos também são limitadores, de uma outra forma. Embora o ímpeto por trás da ciência moderna tenha sido esclarecedor e inovador (no desejo de destronar a falsa autoridade), ela ficou emperrada em um tipo mesquinho de pensamento racional, que não permite a participação da energia feminina. O pensamento científico é analítico e lógico, mas não se abre suficientemente para a imaginação e para as fontes extra-sensoriais (intuitivas) de observação. No entanto, a aversão que muitos cientistas sentem pelo “paranormal” e por tudo que não pode ser explicado racionalmente, em parte se deve a uma lembrança que a alma tem da dor e da humilhação, e que vem de um tempo em que as mulheres abusaram dos poderes psíquicos, utilizando-os contra eles como um instrumento de manipulação.
Estou falando desta história antiga porque Eu gostaria de deixar claro que, na “batalha dos sexos”, em última análise, não existem vilões nem vítimas, não existem “bonzinhos e malvados”, porque todos vocês foram ambos. Foi uma luta entre as energias masculina e feminina, na qual essas energias se tornaram opostas, embora originalmente elas fossem complementares uma à outra. Nos dias de hoje e nesta era, os homens e as mulheres estão sendo convidados a unirem suas forças outra vez e a re-encontrarem a alegria e a dignidade da dança original do feminino e masculino.
Essencialmente, a energia feminina guia e inspira, enquanto a energia masculina serve e protege. A energia feminina é a inspiração por trás de qualquer criação; o aspecto masculino cuida da manifestação na forma e na ação. Ambas as energias trabalham através de todo ser humano, através de todo indivíduo, seja ele masculino ou feminino. Não é realmente relevante se você é um homem ou uma mulher; o que conta é o equilíbrio e o relacionamento entre as duas energias dentro de você.
BLOQUEIOS NA SEXUALIDADE FEMININA
Agora Eu falarei sobre os bloqueios de energia na área da sexualidade, que se aplicam especificamente às mulheres e aos homens. Nas mulheres, a área dos dois primeiros chakras (do cóccix e do umbigo) foram as mais danificadas e feridas, como resultado da opressão e violência sexual de séculos. Durante um bom milênio, as mulheres estiveram enquadradas dentro de um papel de subserviência em quase todas as áreas da sociedade, e isto ainda acontece em muitos lugares da Terra. Em relação à sexualidade, essa desigualdade manifestou-se como rapto, estupro, agressão e humilhação em larga escala. Como resultado disto, muitas mulheres – na verdade, a alma feminina coletiva – sofreram incrivelmente. Existem profundas feridas emocionais, que precisam de tempo, amor e um extremo cuidado para serem curadas.
Freqüentemente, as mulheres sentem a atração pela união sexual como um desejo do coração, ou como um sentimento espiritual. Mas, durante a intimidade física, pode ser que elas não consigam expressar livremente a sua sexualidade, devido aos bloqueios de energia no primeiro e segundo chakras. Nesses centros, existem lembranças (da alma) da sexualidade que lhes foi impingida e que as humilhou. Essas experiências foram tão dolorosas, que a mulher retirou a sua energia e a sua consciência da área do abdome. E agora, quando essa área é tocada novamente de uma forma sexual, os músculos instintivamente se enrijecem ou o corpo emocional automaticamente sinaliza uma resistência. As células físicas estão conscientes do trauma e não aceitam tão facilmente o convite para dançar. Elas querem se fechar e criar uma barreira, para proteger a mulher contra mais agressão. Esta reação é totalmente compreensível e sempre se deveria lidar com ela da maneira mais respeitosa. O uso de qualquer tipo de força para tirar essa resistência é uma forma de violentar novamente esses centros feridos.
Se você, como mulher, tiver essas emoções, é muito importante tornar-se completamente consciente dela: pode haver raiva, resistência ou medo em relação à intimidade física. E todas essas emoções são mais antigas do que o relacionamento em que você está envolvida; inclusive mais antigas do que esta sua vida. Pode haver traumas muito antigos, nesses chakras inferiores, que causaram cicatrizes emocionais profundas.
Se você é uma daquelas mulheres que reconhecem essa dor, Eu gostaria de aconselhá-la a se familiarizar com suas vidas passadas, nas quais você foi o ofensor ou agressor (como o oposto da vítima). Ou, caso tenha dificuldade para acessar vidas passadas, a entrar em contato com a “energia da mulher agressiva e poderosa” que existe dentro de você. Isto pode parecer muito estranho, mas a razão é a seguinte: se você foi vítima de violência sexual, isto criou muita raiva no seu campo de energia. Pode haver raiva lá de muitas vidas passadas. Essa raiva bloqueia você e a mantém presa num sentimento de impotência e na sensação de ser uma vítima. Para liberar a raiva, você precisa do entendimento. Você precisa entender porquê e para quê; você precisa ver um quadro mais amplo da situação. Se você puder se imaginar como uma mulher poderosa, que poderia ser impiedosa e cruel com os homens, e sentir internamente que isto também é parte de você, então a raiva poderá se dissolver. Assim poderá surgir uma compreensão mais abrangente, um conhecimento interior de que você é parte de uma história cármica maior, na qual você desempenhou tanto o papel de agressor como o de vítima. É quase impossível liberar as suas emoções de dor e impotência e a sua sensação de ser uma vítima, sem olhar também para o seu outro lado, o “lado escuro”.
Você não precisa necessariamente voltar a vidas passadas para reconhecer essa parte escura dentro de si. Você também pode se tornar mais consciente dela, observando a si mesma no seu dia-a-dia. Quando você sentir essa energia (isto é, a vontade de exercer esse poder e ferir os outros), poderá perceber que você não tem sido apenas a vítima indefesa das circunstâncias externas. Existe um laço cármico entre o agressor e a vítima: ambos os papéis refletem aspectos de você mesma.
Assim que você reconhece e aceita o seu lado escuro, você pode olhar para as suas feridas internas de uma forma diferente, e pode começar a perdoar. Quando existe entendimento, a raiva pode se dissolver e você pode entrar em contato com a camada de emoções por baixo dela; a tristeza, o desgosto, a dor que existe em várias camadas, inclusive no próprio corpo físico.
É muito importante que as mulheres reconheçam o seu lado agressor e trabalhem com ele. Se existe ódio e ressentimento em você em relação à sexualidade, entenda que quanto mais ódio e raiva você sente, mais você se identifica com o papel de vitima e mais você sabota a sua liberdade. Tente perceber internamente que, na arena da sexualidade, está se desenrolando um jogo cármico, no qual você desempenhou os dois papéis – tanto o do “mocinho” quanto o do “bandido”. A partir daí, você poderá ir para o perdão: perdoar a si mesma e perdoar outra pessoa. As coisas acontecem por alguma razão. Atos de violência e repressão podem parecer sem sentido, mas sempre existe uma história por trás deles. E sempre que existe violência sexual envolvida, ela deixa marcas profundas em todos os quatro níveis do ser humano.
BLOQUEIOS NA ENERGIA MASCULINA
Quanto à experiência de sexualidade masculina, a maioria dos bloqueios que ocorrem estão no nível do coração ou da cabeça. Nesses níveis, pode haver um medo de se entregar, um medo da intimidade emocional profunda. Este medo é muito mais antigo do que vocês podem se lembrar. Ele está relacionado com a época em que as mulheres dominavam os homens. Isto fez com que o jogo da atração sexual, que inicialmente era inocente e espontâneo, se tornasse ameaçador. Os homens aprenderam que era perigoso mostrar suas emoções e abrir seu coração para suas parceiras.
Dentro dos homens, existem medos profundamente assentados, relacionados com a entrega ao seu lado sentimental, e esses medos não se manifestam necessariamente no nível físico. Os homens podem participar do ato sexual físico, enquanto mantêm seus sentimentos à parte. Ou seja, o homem pode estar sexualmente presente no nível físico, enquanto a sua natureza sentimental está (parcialmente) ausente. As suas emoções estão presas devido a esse medo de se abrir e se tornar vulnerável à rejeição mais uma vez. Sua alma conserva as antigas lembranças de quando ele foi abandonado e ferido emocionalmente.
PACIÊNCIA E AMOR
Geralmente, os bloqueios de energia são um pouco diferentes nos homens e nas mulheres. Portanto, é muito importante que o casal se comunique abertamente a respeito do que cada um sente e percebe quando estão juntos. Quando você realmente confia no seu parceiro (ou parceira), você pode investigar – sem sentir vergonha – onde a sua energia sexual fica bloqueada, quando vocês estão em intimidade. Você pode fazer isto, simplesmente observando até que ponto você se permite sentir e expressar o fluxo de excitação e intimidade, quando ele começar a surgir entre vocês. Perceba se você se sente preso ou bloqueado em alguma parte do seu corpo ou em algum ponto das suas emoções e sentimentos. Você sente um calor no seu coração quando vocês estão juntos? Você sente uma abertura espiritual em relação ao outro? Você está preparado para se relacionar com o outro, na totalidade dele?
Parece esquisito, mas vocês têm medo da intimidade verdadeira. Todos vocês desejam intensamente um relacionamento satisfatório. Nas ruas, todos os cartazes se referem a um relacionamento emocional e sexualmente gratificante. Mas a verdadeira intimidade assusta vocês. Quando alguém se aproxima demais e lhes é pedido que tirem suas máscaras, surgem vários tipos de inibição, das quais vocês não tinham consciência.
Nos momentos em que elas vêm à tona, tentem não julgar a si mesmos por causa disso. Ao contrário – vejam isso como uma oportunidade de pesquisar essas inibições e bloqueios que existem dentro de vocês.
Ninguém está livre deles. Praticamente todas as pessoas têm bloqueios que os impedem de experienciar a sexualidade no sentido completo que Eu descrevi no começo. É por isso que Eu quero pedir a todos vocês que olhem para o seu fluxo de energia sexual interno com amorosa consciência – quer vocês estejam sozinhos ou num relacionamento – e tratem os bloqueios que vocês encontrarem, com carinho e respeito. A força é o pior conselheiro nessas questões. Paciência e amor são vitais.
Mantenham vivo desejo de uma experiência sexual verdadeira e completa!
Vocês não precisam jogar fora a criança junto com a água do banho. O desejo é saudável. O caminho para uma experiência de sexualidade plena e feliz pode ser longo e tortuoso. Mas, durante o percurso, vocês farão crescer amor e compaixão por si mesmos e pelos outros, e isto é imensamente valioso no seu mundo humano.
Vocês estão curando uma antiga história de lutas entre o homem e a mulher. As energias masculina e feminina querem voltar a se unir e participar de uma dança de alegria e criatividade. Qualquer contribuição que vocês façam neste sentido, no nível individual, tem uma influência positiva na alma coletiva do homem e da mulher. O amor de vocês por si mesmos faz com que as energias de paciência e amor se tornem disponíveis para os outros.
© Pamela Kribbe 2005
http://www.jeshua.net/
Quanto à experiência de sexualidade masculina, a maioria dos bloqueios que ocorrem estão no nível do coração ou da cabeça. Nesses níveis, pode haver um medo de se entregar, um medo da intimidade emocional profunda. Este medo é muito mais antigo do que vocês podem se lembrar. Ele está relacionado com a época em que as mulheres dominavam os homens. Isto fez com que o jogo da atração sexual, que inicialmente era inocente e espontâneo, se tornasse ameaçador. Os homens aprenderam que era perigoso mostrar suas emoções e abrir seu coração para suas parceiras.
Dentro dos homens, existem medos profundamente assentados, relacionados com a entrega ao seu lado sentimental, e esses medos não se manifestam necessariamente no nível físico. Os homens podem participar do ato sexual físico, enquanto mantêm seus sentimentos à parte. Ou seja, o homem pode estar sexualmente presente no nível físico, enquanto a sua natureza sentimental está (parcialmente) ausente. As suas emoções estão presas devido a esse medo de se abrir e se tornar vulnerável à rejeição mais uma vez. Sua alma conserva as antigas lembranças de quando ele foi abandonado e ferido emocionalmente.
PACIÊNCIA E AMOR
Geralmente, os bloqueios de energia são um pouco diferentes nos homens e nas mulheres. Portanto, é muito importante que o casal se comunique abertamente a respeito do que cada um sente e percebe quando estão juntos. Quando você realmente confia no seu parceiro (ou parceira), você pode investigar – sem sentir vergonha – onde a sua energia sexual fica bloqueada, quando vocês estão em intimidade. Você pode fazer isto, simplesmente observando até que ponto você se permite sentir e expressar o fluxo de excitação e intimidade, quando ele começar a surgir entre vocês. Perceba se você se sente preso ou bloqueado em alguma parte do seu corpo ou em algum ponto das suas emoções e sentimentos. Você sente um calor no seu coração quando vocês estão juntos? Você sente uma abertura espiritual em relação ao outro? Você está preparado para se relacionar com o outro, na totalidade dele?
Parece esquisito, mas vocês têm medo da intimidade verdadeira. Todos vocês desejam intensamente um relacionamento satisfatório. Nas ruas, todos os cartazes se referem a um relacionamento emocional e sexualmente gratificante. Mas a verdadeira intimidade assusta vocês. Quando alguém se aproxima demais e lhes é pedido que tirem suas máscaras, surgem vários tipos de inibição, das quais vocês não tinham consciência.
Nos momentos em que elas vêm à tona, tentem não julgar a si mesmos por causa disso. Ao contrário – vejam isso como uma oportunidade de pesquisar essas inibições e bloqueios que existem dentro de vocês.
Ninguém está livre deles. Praticamente todas as pessoas têm bloqueios que os impedem de experienciar a sexualidade no sentido completo que Eu descrevi no começo. É por isso que Eu quero pedir a todos vocês que olhem para o seu fluxo de energia sexual interno com amorosa consciência – quer vocês estejam sozinhos ou num relacionamento – e tratem os bloqueios que vocês encontrarem, com carinho e respeito. A força é o pior conselheiro nessas questões. Paciência e amor são vitais.
Mantenham vivo desejo de uma experiência sexual verdadeira e completa!
Vocês não precisam jogar fora a criança junto com a água do banho. O desejo é saudável. O caminho para uma experiência de sexualidade plena e feliz pode ser longo e tortuoso. Mas, durante o percurso, vocês farão crescer amor e compaixão por si mesmos e pelos outros, e isto é imensamente valioso no seu mundo humano.
Vocês estão curando uma antiga história de lutas entre o homem e a mulher. As energias masculina e feminina querem voltar a se unir e participar de uma dança de alegria e criatividade. Qualquer contribuição que vocês façam neste sentido, no nível individual, tem uma influência positiva na alma coletiva do homem e da mulher. O amor de vocês por si mesmos faz com que as energias de paciência e amor se tornem disponíveis para os outros.
© Pamela Kribbe 2005
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