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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

LOUCOS PRECISAM-SE



Precisa-se de loucos! De loucos uns pelos outros!

Que em seus surtos de loucura tenham habilidades suficientes para agir como treinadores de um mundo melhor.
Que olhem a ética, o respeito às pessoas e a responsabilidade social não apenas como princípios organizacionais, mas como verdadeiros compromissos com o Universo.
Precisa-se de loucos de paixão.

Não só pelo trabalho, mas principalmente por gente, que vejam em cada ser humano o reflexo de si mesmo, trabalhando para que velhas competências dêem lugar ao brilho no olhar e a comportamentos humanizados.


Precisa-se de loucos de coragem para aplicar a diversidade em suas fileiras de trabalho, promovendo igualdade de condições sem reservas, onde as minorias possam ter o seu lugar, num ambiente de satisfação e crescimento pessoal, independente do tamanho do negocio, segmento ou origem do capital.


Precisa-se de loucos visionários que, além da prospecção de cenarios futuros, possam assegurar um novo amanhã, criando estratégias de negocios que estejam intrisecamente ligadas à felicidade das pessoas.


Primeiro a gente é feliz, depois a gente faz sucesso, não se pode inverter esta ordem.


Precisa-se de loucos pelo desconhecido que caminhem na contra-mão da historia, ouvindo menos o que os gurus têm a dizer sobre mobilidade de capitais, tecnologia ou eficiência gerencial e ouvindo mais os seus proprios corações.

Precisa-se de loucos poliglotas que néao falem inglês, espanhol, francês ou italiano, mas que falem a lingua universal do amor, do amor que transforma, modifica e melhora.
Palavras não transformam empresas e sim atitudes. 

Precisa-se simplesmente de loucos de amor.


De amor que transcende toda a hierarquia, que quebra paradigmas.


Amor que cada ser humano deve despertar e desenvolver dentro de si, e colocar a serviço da vida propria e alheia.


Amor cheio de energia, amor do dialogo e da compreensão, amor partilhado e divino, do jeito que Deus gosta.


As organizações precisam urgentemente de loucos, capazes de implantar novos modelos de gestão, essencialmente focados no SER, sem receios de serem chamados de insanos, que saibam que a felicidade consiste em realizar as grandes verdades e não somente em ouvi-las.


Ou resgatamos a inocência perdida, ou teremos de desistir de vez da condição de HUMANOS.





Qual  vai ser a sua atitude?






(Madalena Carvalho - Consultora Organizacional) 

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